segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

2ª Trilha - Mato Grosso do Sul

Pelo Pantanal

Pelos Ares

Tempo de espera no Rio Miranda


À beira do Rio Miranda
De novembro a fevereiro, a rotina de pescadores pantaneiros, como a de Seu Vidal, é alterada. É tempo de piracema: os peixes desovam na procriação, é proibido pescar de rede. A partir de janeiro, as cheias do Rio Paraguai fazem subir todos os rios, a boa pesca logo se anuncia. Na espera do ciclo, é tempo de remendar redes e de cuidar de outros que-fazeres, como retirar um ninho de bem-te-vi do alto do poste de luz, antes que provoque um curto-circuito. Pernambucano de Arcoverde, Seu Vidal vive há 25 anos em Miranda (MS). Só reclama da concorrência dos jacarés: "Um bicho desse, sozinho, come 15 quilos de peixe por dia..." Mas logo ele filosofa sobre a harmonia da vida: "A Natureza é nossa mãe, ela dá tudo, a gente precisa respeitar." 

Vai um Tereré Aí!


Low Tide no Rio Miranda

No Confinamento

No Mercado Municipal

Os Invasores

Dividindo a Comida

do Céu

Dourados


Fronteira da vida
Paraguaio de etnia guarani, Fábio tem 12 anos. Não vai à escola, passa o dia olhando carros em troca de moedas no estacionamento brasileiro da Receita Federal de Ponta Porã (MS), fronteira com a paraguaia Pedro Juan Caballero. Fábio se movimenta entre os idiomas guarani, espanhol e português. Pergunto-lhe como se diz "bela manhã" em guarani, e reconheço na resposta a palavra "porã". E o que quer dizer Ponta Porã? "Ponta bela", ele afirma. E ali deixamos o pequeno índio, na fronteira de países e no sem-lugar dos esquecidos pela vida.

Aquidauana

Chegando ao Pantanal

Cidade das Motos e Bicis